Faça parte deste movimento e fortaleça a Economia Criativa local.

História

Surgiu no Reino Unido a ideia de uma economia criativa que precisava de atenção e políticas públicas diferentes das de outros setores. O reconhecimento oficial da importância de áreas ligadas à tecnologia e à criatividade para o crescimento econômico de um país apareceu pela primeira vez em um relatório de1983, publicado pela então primeira-ministra Margaret Thatcher.

Mas o conceito ganhou impulso de fato na metade dos anos 90 na Austrália e no Reino Unido. O primeiro-ministro australiano Paul Keating lançou o primeiro conjunto de políticas públicas de um país com foco em cultura e arte, em um documento chamado Creative Nation, que trazia o termo indústria criativa. Logo depois, o primeiro-ministro britânico Tony Blair incluiu o assunto em sua plataforma de governo, incorporando em sua estratégia de política e macroeconomia setores da Economia Criativa capazes de gerar renda,tendo como base o capital cultural, intelectual e a criatividade para impulsionar o desenvolvimento local, regional e nacional.

Quando Blair assumiu o governo, o país estava em crise e não sabia por onde crescer. Foi feita uma força-tarefa multidisciplinar com ministros, lideranças da sociedade, empresários, acadêmicos voltados para uma visão estratégica em comum: “como podemos crescer?”. Chegaram à conclusão de que a única saída para o Reino Unido crescer era através do seu patrimônio intangível, ou seja, a partir de seu patrimônio cultural, entre eles, os Beatles, The Rolling Stones, Shakespeare, enfim, desenvolver a indústria criativa.

É do autor britânico John Howkins o mérito de condensar todas as discussões que vinham surgindo naquele momento e explicar o termo ao mundo, no livro “TheCreative Economy”, lançado em 2001. O autor foi pioneiro ao falar sobre essa nova economia e definir seus pilares como forma de transformar criatividade em resulta do e, mais que isso, de pensar as relações em comunidade.

 

No Brasil

A ideia foi se espalhando pelo mundo e ganhou o apoio da ONU (Organizações das Nações Unidas) por ser uma força poderosa de transformação, que além de potencial de crescimento, se tornou uma das áreas mais rentáveis em diversos países. O termo vem ganhando projeção no Brasil depois de 2012, ao ser alçado ao patamar de política pública nacional com a criação da Secretaria da Economia Criativa, dentro da estruturado Ministério da Cultura. De lá pra cá, o MinC está reconhecendo que, entre as várias dimensões que a cultura tem, a de gerar valor econômico para o país é extremamente relevante.

Muita gente deve estar se perguntando quais são esses setores que estão fazendo a economia girar?

 

Em Campinas

Exemplos de empresas que fazem parte da economia criativa estão por toda parte: das startups que fabricam aplicativos ou que lançam modelos de negócios disruptivos, às produtoras de vídeo e novas mídias,programadores, músicos, designers e artistas que fazem de produtos e serviços criativos o seu ganha-pão. Muita gente já atua na economia criativa, mas talvez ainda não saiba. Por isso a nossa proposta de criar o Mapa da Economia Criativa de Campinas.

Será que Campinas tem exemplares inspiradores da Economia Criativa? Figuram nesta lista campineira o fenômeno recente da Galinha Pintadinha e a bilionária Movile, nascida em Campinas, dona dos aplicativos brasileiros: iFood (entrega de comida), PlayKids (conteúdo para crianças), Rapid do Entregas (entregas) e Sympla (gestão de eventos e venda de ingressos).

O portal campinas.com.br se debruça sobre conteúdos de todas essas áreas, bem como faz parte da economia criativa local como mídia e como case em nossa área de atuação. Criamos em 2010 uma plataforma que hoje é referência em Cultura,Turismo e Lazer, com o objetivo de valorizar a cidade e a cultura local.

Para o mapa, seguiremos estes 20 setores, que adotamos como parâmetro, porém reagrupados em algumas macro categorias, já que não há um consenso mundial sobre as áreas englobadas pela economia criativa. Elas também mudam de país para país de acordo com os potenciais e mercados de cada um deles,ou mesmo, de instituições para instituições conforme sua área e foco de interesse.

De acordo com o Sebrae, os segmentos criativos podem ser alinhados de acordo com suas afinidades setoriais em quatro grandes áreas:

Consumo (design,arquitetura, moda e publicidade)
Mídias (editorial e audiovisual)
Cultura (patrimônio e artes, música, artes cênicas e expressões culturais)
Tecnologia (P&D, biotecnologia e TIC).

Portanto, qualquer ideia ou empresa que atue em uma dessas áreas,de forma individual ou coletiva, que gere renda para si e empregos à sociedade,podem se cadastrar em nosso Mapa gratuitamente.

Realização:
Campinas.com.br
Correalização:
Soullocal Festival
Apoio:
Prefeitura de Campinas